quinta-feira, 12 de agosto de 2010


Jogos de colorir "existem aos montes" como se diz por aí.
Mas, no trabalho com a deficiência intelectual, o que se precisa previlegiar não é simplesmente o conceito cores...é necessário ir muito além disso.
Sabemos, que algumas vezes esse conceito não é concebido com facilidade e que mesmo na idade adulta muitos de nossos alunos enfrentam dificuldades em identificá-las.
O que fazer então? Repetir, seguir modelo?
Não!!

É necessário privilegiar funções cognitivas ligadas a muitos outros aspectos: propriciar o exercício da capacidade de pensamento, de tomada de decisão, de escolha, de busca de alternativas. Assim...a criança com deficiência intelectual poderá conhecer muito mais sobre o mundo a sua volta, inclusive sobre as cores.

E o que isso tem a ver com aqueles "jogos simples de colorir" que eu encontro em sites infantis por toda a internet?
Hum...boa pergunta!

O foco deve ser o oferecimento de jogos que suscitem ao máximo a capacidade de pensamento da criança.

Como?
Escolhendo jogos de colorir onde ela possa buscar a cor das mais diversas formas possíveis: em bandejas de cores animadas (que se escondem após a cor ser escolhida, por exemplo), de diferentes formatos, com ferramentas variadas (mouse se transformando em pincel, em lápis, em giz de cera), localizadas ora embaixo, ora em cima na tela.

Ah! mais uma coisa, e não menos importante: o jogo de colorir não deve se configurar num ato mecânico de preenchimento de espaços vazios: é momento de estimulação da linguagem, de identificação de imagens, personagens, objetos e muito mais!

Vamos conhecer alguns?


Espero que você goste, existem incontáveis jogos...vale escolher com intencionalidade!
Abraços.

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